Sobre

Oliveira Marco é artista plástico, designer gráfico e músico do Porto, cidade onde nasceu em 1979. Formou-se pela ESAD - Escola Superior de Arte e Design no Porto e obteve o seu Master em Design e Produção Gráfica pela Universidade de Barcelona. Trabalhou profissionalmente como designer e director artístico, destacando a colaboração com a «Sony Music Portugal», as «Edições Valentim de Carvalho» e «Migraine Records.»

Viu o seu trabalho reconhecido internacionalmente pela revista Creative Review no artigo «The art of Os Tornados» e a nível nacional pela Experimenta Design na exposição «REVOLUTION 99-09» com cartazes para a banda “Os Tornados”, projecto musical que revisitava o Rock n’ Roll português das décadas 50 e 60.

Acompanhou o seu percurso sempre com uma forte participação na música, algo que o influencia profundamente. É no Rock n’ Roll,no no Garage, no Soul e no Rhythm n’ Blues que se ambienta. Desenvolve desde 2015 o projeto de instrumentais de órgão «Oliveira Trio» com os seus singles já distribuídos pela britânica «Jazzman Records». É em paralelo membro fundador da editora discográfica «Discos Dinamite!» focada no lançamento de pequenas tiragens de singles 7”.

Viveu e trabalhou no Rio de Janeiro onde frequentou a EAV - Escola Artística Parque Lage e quando regressou aprofundou o desenho na FBAUP - Faculdade de Belas Artes do Porto.

Expõe com regularidade desde 2011.

Fruto duma cultura popular, privilegia a tradição das suas raízes. Aprofunda com ironia as temáticas, que no seu olhar melhor caracterizam esta ideia de identidade. “Oliveira Marco - 70x100” foi o seu debute onde abordou, a acrílico, imagens portuguesas através de dizeres e ditados populares em formato cartaz. Prolonga esta análise na exposição “A Festa” onde inicia a criação das suas próprias narrativas. É com um processo de pesquisa e revisitação de temas passados, que pinta as suas próprias histórias.

Em 2018 introduz o desenho como técnica e o tema que escolhe para desenvolver é as práticas mágicas. Bruxas, curandeiros, medos, religião e paganismo são a base poética para os seus desenhos. Começou aqui um afastamento de um trabalho gráfico para um trabalho pictórico e de profunda exploração do desenho.